Comentários do Floro:
Pessoal,
pelo motivo exposto pela Silvia Osso, neste momento vemos as empresas investindo na capacitação dos profissionais que já estavam nas empresas e dos que foram contratados.
Estamos vivenciando uma das mais aquecidas épocas, onde precisamos estar preparados para os mega-eventos que estão se aproximando nos próximos anos.
Profissionais capacitados, que exercem liderança, cuidando do crescimento de suas equipes, estão sendo "caçados" pelos head hunters.
Vamos ver os reconhecimentos desses profissionais que correram atras de suas capacitações, mesmo sem o suporte da empresa, tendo uma valorização intensa de sua remuneração.
Vejam, no detalhe, os comentários da Silvia Osso sobre esta situação dos desafios do RH para 2011..
Um abraço!
Floro
DESAFIOS DO RH PARA 2011
Qui, 10 de Março de 2011 21:05
Algumas empresas investiram demais em tecnologia e esquecem de aplicar seus recursos na capacitação de seus colaboradores. Este foi um dos maiores erros, se assim podemos chamar, da maioria das empresas. Elas ignoraram que o seu maior diferencial competitivo era o capital humano e colocaram em cargos de gestão de RH profissionais executores e não estrategistas com visão de futuro.
Acharam que os RHs deveriam ser administradores de rotinas; importantes pela relação de confiança; e terem apenas uma visão focada em redução de custos. Agora estão colhendo o que plantaram, empresas sem profissionais comprometidos e falta de mão de obra em todos os níveis.
Os problemas já começaram há alguns anos na contratação. Muitas organizações não possuíam critérios claros e, compraram "gato por lebre", por não haver definição objetiva de perfis de cargos a serem preenchidos, principalmente do gestor principal de RH. Cresceram de forma desestruturada, causando anomalias organizacionais. Agora estão pagando preço alto por isto, pois não possuindo um planejamento de estrutura de cargos e efetivo adequado de profissionais por área nem tão pouco definição dos níveis de autoridade e responsabilidade por função, pagam muito para quem traz poucos resultados e pouco para os que fazem a diferença, por não ter uma política salarial direcionada, causando, assim, uma insatisfação na empresa. Encontramos profissionais com o sentimento de estarem na organização por falta de opção e não por opção, não havendo comprometimento dos mesmos com os resultados da empresa.
Outro erro cometido foi a empresa ter definido metas por cargo ou função e indicadores de performance. Isso fez com que os profissionais ficassem à deriva, sem saber qual caminho traçar para suas atividades e como realmente agregar valor para a organização. Não conseguindo reter colaboradores com desempenho diferenciado e os perderam para concorrência ou empresa vizinha por não terem planos de carreira eficaz.
Com gestores de RH despreparados, houve investimento em treinamento e desenvolvimento, mas cometendo um erro gravíssimo: não traçaram, para os programas de treinamento, objetivos claros e resultados esperados, causando a impressão de ter jogado dinheiro fora.
Líderes não conduziram sua equipe para os objetivos organizacionais por não estarem capacitados para isto, e não realizam seu principal papel que é o de desenvolver pessoas.
Estes problemas tornaram-se um circulo vicioso e colocam a longevidade das empresas em risco. Todos os fatores mencionados acima ocorreram por problemas de não haver políticas e processos de Recursos Humanos bem definidos e, assim, surge a necessidade empresarial de ter profissionais desta área competentes, atualizados e bem preparados.
Os profissionais de RH que terão sob sua competência os próximos dez anos das empresas só terão sucesso nos seus resultados se mudarem suas posturas. Se souberem pensar e atuar estrategicamente, possuindo pleno conhecimento do negócio da empresa; exercendo a função de consultor interno; éticos; verdadeiros parceiros de seus clientes internos; estabelecendo metas e objetivos; buscando alinhar os objetivos organizacionais com os objetivos pessoais dos colaboradores da empresa; medindo resultados; sabendo aprender a aprender e treinar, treinar, treinar.
O mais importante é saber que uma nova era se inicia e apenas os mais preparados estarão em condições de gerenciar o futuro, cumprindo todo o papel dos desafios diários do RH e ainda gerenciando o novo que já se apresenta com alguns desafios tais como:
Proporcionar o equilíbrio entre vida pessoal e profissional: será preciso encontrar novas formas de engajar e comprometer profissionais para quem o trabalho não é tudo na vida.
Administrar o trabalho à distância: será tão vantajoso economicamente que um enorme número de organizações superará as resistências culturais para aderir à prática. Os profissionais de RH deverão encontrar formas de remunerar, desenvolver, motivar e gerar comprometimento dos funcionários sem mesa nos escritórios da empresa.
Formar novas hierarquias: os RH terão de se adaptar a estruturas organizacionais cada vez menos hierárquicas, incentivadas pela chegada a posições de comando das novas gerações, criadas de forma menos autoritária.
Orientar a responsabilidade social: com as crescentes pressões para que as empresas ajam de forma socialmente responsável, crescem também as demandas sobre os profissionais de RH. São eles que farão à interface com os programas de responsabilidade social.
Incluir as minorias: a criação de cotas para inclusão de deficientes nas empresas passa a ser uma questão relevante para toda organização.
E aí, quais os outros desafios que prevêem para os próximos doze meses e até para os próximos anos? Aguardo comentários e sugestões.
Silvia Osso
Hoje Consultora Empresarial e Palestrante. Pedagoga, Psicóloga educacional e empresarial (FMU, Sorbonne e FGV). Atuou na área de Desenvolvimento de Pessoal no Unibanco, e durante 25 anos em Desenvolvimento de Pessoas na rede Drogasil.
Clique aqui e saiba mais sobre Silvia OSSO.
Pessoal,
pelo motivo exposto pela Silvia Osso, neste momento vemos as empresas investindo na capacitação dos profissionais que já estavam nas empresas e dos que foram contratados.
Estamos vivenciando uma das mais aquecidas épocas, onde precisamos estar preparados para os mega-eventos que estão se aproximando nos próximos anos.
Profissionais capacitados, que exercem liderança, cuidando do crescimento de suas equipes, estão sendo "caçados" pelos head hunters.
Vamos ver os reconhecimentos desses profissionais que correram atras de suas capacitações, mesmo sem o suporte da empresa, tendo uma valorização intensa de sua remuneração.
Vejam, no detalhe, os comentários da Silvia Osso sobre esta situação dos desafios do RH para 2011..
Um abraço!
Floro
DESAFIOS DO RH PARA 2011
Qui, 10 de Março de 2011 21:05
Algumas empresas investiram demais em tecnologia e esquecem de aplicar seus recursos na capacitação de seus colaboradores. Este foi um dos maiores erros, se assim podemos chamar, da maioria das empresas. Elas ignoraram que o seu maior diferencial competitivo era o capital humano e colocaram em cargos de gestão de RH profissionais executores e não estrategistas com visão de futuro.
Acharam que os RHs deveriam ser administradores de rotinas; importantes pela relação de confiança; e terem apenas uma visão focada em redução de custos. Agora estão colhendo o que plantaram, empresas sem profissionais comprometidos e falta de mão de obra em todos os níveis.
Os problemas já começaram há alguns anos na contratação. Muitas organizações não possuíam critérios claros e, compraram "gato por lebre", por não haver definição objetiva de perfis de cargos a serem preenchidos, principalmente do gestor principal de RH. Cresceram de forma desestruturada, causando anomalias organizacionais. Agora estão pagando preço alto por isto, pois não possuindo um planejamento de estrutura de cargos e efetivo adequado de profissionais por área nem tão pouco definição dos níveis de autoridade e responsabilidade por função, pagam muito para quem traz poucos resultados e pouco para os que fazem a diferença, por não ter uma política salarial direcionada, causando, assim, uma insatisfação na empresa. Encontramos profissionais com o sentimento de estarem na organização por falta de opção e não por opção, não havendo comprometimento dos mesmos com os resultados da empresa.
Outro erro cometido foi a empresa ter definido metas por cargo ou função e indicadores de performance. Isso fez com que os profissionais ficassem à deriva, sem saber qual caminho traçar para suas atividades e como realmente agregar valor para a organização. Não conseguindo reter colaboradores com desempenho diferenciado e os perderam para concorrência ou empresa vizinha por não terem planos de carreira eficaz.
Com gestores de RH despreparados, houve investimento em treinamento e desenvolvimento, mas cometendo um erro gravíssimo: não traçaram, para os programas de treinamento, objetivos claros e resultados esperados, causando a impressão de ter jogado dinheiro fora.
Líderes não conduziram sua equipe para os objetivos organizacionais por não estarem capacitados para isto, e não realizam seu principal papel que é o de desenvolver pessoas.
Estes problemas tornaram-se um circulo vicioso e colocam a longevidade das empresas em risco. Todos os fatores mencionados acima ocorreram por problemas de não haver políticas e processos de Recursos Humanos bem definidos e, assim, surge a necessidade empresarial de ter profissionais desta área competentes, atualizados e bem preparados.
Os profissionais de RH que terão sob sua competência os próximos dez anos das empresas só terão sucesso nos seus resultados se mudarem suas posturas. Se souberem pensar e atuar estrategicamente, possuindo pleno conhecimento do negócio da empresa; exercendo a função de consultor interno; éticos; verdadeiros parceiros de seus clientes internos; estabelecendo metas e objetivos; buscando alinhar os objetivos organizacionais com os objetivos pessoais dos colaboradores da empresa; medindo resultados; sabendo aprender a aprender e treinar, treinar, treinar.
O mais importante é saber que uma nova era se inicia e apenas os mais preparados estarão em condições de gerenciar o futuro, cumprindo todo o papel dos desafios diários do RH e ainda gerenciando o novo que já se apresenta com alguns desafios tais como:
Proporcionar o equilíbrio entre vida pessoal e profissional: será preciso encontrar novas formas de engajar e comprometer profissionais para quem o trabalho não é tudo na vida.
Administrar o trabalho à distância: será tão vantajoso economicamente que um enorme número de organizações superará as resistências culturais para aderir à prática. Os profissionais de RH deverão encontrar formas de remunerar, desenvolver, motivar e gerar comprometimento dos funcionários sem mesa nos escritórios da empresa.
Formar novas hierarquias: os RH terão de se adaptar a estruturas organizacionais cada vez menos hierárquicas, incentivadas pela chegada a posições de comando das novas gerações, criadas de forma menos autoritária.
Orientar a responsabilidade social: com as crescentes pressões para que as empresas ajam de forma socialmente responsável, crescem também as demandas sobre os profissionais de RH. São eles que farão à interface com os programas de responsabilidade social.
Incluir as minorias: a criação de cotas para inclusão de deficientes nas empresas passa a ser uma questão relevante para toda organização.
E aí, quais os outros desafios que prevêem para os próximos doze meses e até para os próximos anos? Aguardo comentários e sugestões.
Silvia Osso
Hoje Consultora Empresarial e Palestrante. Pedagoga, Psicóloga educacional e empresarial (FMU, Sorbonne e FGV). Atuou na área de Desenvolvimento de Pessoal no Unibanco, e durante 25 anos em Desenvolvimento de Pessoas na rede Drogasil.
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