Comentário Floro:
Ariely, Dan (2009), Previsivelmente Irracional: Aprenda a Tomar As Melhores Decisões, Estrela Polar, pp. 240, ISBN 9789898206183
Dan Ariely, nos mostra com muita propriedade que a dificuldade de podermos transpor os desafios, pode fazer com que continuemos no caminho, sendo, às vezes, mais emocionante que a própria chegada aos objetivos.
Reforçamos a importância de estabelecermos objetivos consistentes e que realmente tenham significado para nossas realizações pessoais e profissionais.
Uma das principais etapas da Gestão de Carreira (e uma das mais difíceis, também) está no estabelecimento dos objetivos de longo prazo, o que vai fazer com as decisões para utilização dos nossos recursos e o desenvolvimento de competências e comportamentos estejam sempre alinhados com esses objetivos de longo prazo.
A gestão da carreira também orienta que os objetivos de longo prazo sejam revisados, constantemente, para que possamos confirmar se esses objetivos são, realmente, os objetivos que queremos perseguir para buscar nossas realizações.
Identifique seus objetivos de longo prazo, estes são os principais orientadores de suas realizações pessoais e profissionais.
Aproveitem o artigo completo do Dan Ariely.
Dan Ariely: Desafiando a lógica no trabalho
Economista comportamental e autor do best-seller "Positivamente irracional: os benefícios inesperados de desafiar a lógica em todos os aspectos" abriu a tarde do Fórum de Gestão e Liderança com a pergunta: qual o modelo para pensarmos o mundo de forma diferente?
Com muito bom humor, Ariely brincou com a plateia do Fórum HSM de Gestão e Liderança 2011, ao leiloar uma nota de R$ 100,00. Os lances deveriam ser feitos de dez em dez Reais e as regras eram claras: o lance mais alto leva a nota e o segundo mais alto não leva nada. “Quanto você vai pagar?”, perguntou. E a brincadeira, que parou em mais de cento e cinqüenta Reais, teve como objetivo principal mostrar ao público o quanto as pessoas insistem em continuar investindo em fundos perdidos.
“No início já estava claro que a estratégia não era boa. O desejo de não pensar e de continuar adiante faz com que as pessoas queiram continuar. Não há regra para parar. E no mercado não é diferente”, explica.
A última vez que Dan Ariely esteve nos palcos da HSM do Brasil, falou da irracionalidade com o foco do ser humano. Hoje o professor ficou mais concentrado no ambiente de trabalho. Ele mostrou a imagem de duas mesas lado a lado, uma com eixo horizontal e outra vertical, provocando grande ilusão de ótica nos participantes. “Qual é maior?”, questionou.
Ariely ponderou que apesar das duas serem iguais, o interessante sobre ilusões visuais é que neste caso podemos provar que as duas têm o mesmo tamanho. “Se você não acredita, dá para medir e provar”. Ele explica que de alguma forma o cérebro filtra algo do mundo exterior de forma errada, e ainda assim temos que confiar na informação do cérebro. “Este tipo de ilusão funciona para todos. O mesmo princípio acontece quando tomamos decisões”.
Ele explicou que os erros na tomada de decisão são como ilusões de ótica. “Temos o mecanismo do cérebro programado para termos uma visão, e ainda assim temos vieses sistemáticos na maneira de enxergar e de decidirmos também”.
Modelo de trabalho
Dan Ariely acredita que muitos pensam que o nosso modelo de trabalho ideal seja aquele em que as pessoas possam descansar. “Mas as pessoas precisam de motivação, então elas são pagas para trabalhar e podem descansar. Logo, elas odeiam trabalhar. Então precisamos estruturar o modelo de incentivos”, explica ainda fazendo graça com o exemplo, e comparando-o aos experimentos que realizaram com ratos em um labirinto. “Até os ratos gostam de trabalhar, e 199 de 200 deles trabalhariam por comida”, defende.
Ele citou o exemplo de livros de alpinistas, que retratam, em sua maior parte, as dificuldades para se chegar ao cume. “Eu escalei o Himalaia e achei que seria uma maravilha. Quando eu cheguei ao topo, queria descer o mais rápido possível”. Ele explica que ainda assim, apesar das experiências desagradáveis, você não pensa em felicidade. “Maximizar o prazer é legal, mas não precisa ser a motivação de uma vida”, justifica.
Ariely usa o exemplo de um alpinista que fica um mês em escalada sem chegar ao cume, para explicar a frustração de não chegar ao fim de um trabalho. “É o chegar ao fim que define toda uma experiência e faz com que chegar ao fim seja uma experiência legal”. E chama a atenção para pensarmos nas pessoas que querem extrair algo da vida além de felicidade. “Temos que buscar um significado”.
Portal HSM
05/04/2011
Leia mais:
Dan Ariely: O significado do trabalho
Veja a cobertura completa do Fórum HSM de Gestão e Liderança 2011
Ariely, Dan (2009), Previsivelmente Irracional: Aprenda a Tomar As Melhores Decisões, Estrela Polar, pp. 240, ISBN 9789898206183
Dan Ariely, nos mostra com muita propriedade que a dificuldade de podermos transpor os desafios, pode fazer com que continuemos no caminho, sendo, às vezes, mais emocionante que a própria chegada aos objetivos.
Reforçamos a importância de estabelecermos objetivos consistentes e que realmente tenham significado para nossas realizações pessoais e profissionais.
Uma das principais etapas da Gestão de Carreira (e uma das mais difíceis, também) está no estabelecimento dos objetivos de longo prazo, o que vai fazer com as decisões para utilização dos nossos recursos e o desenvolvimento de competências e comportamentos estejam sempre alinhados com esses objetivos de longo prazo.
A gestão da carreira também orienta que os objetivos de longo prazo sejam revisados, constantemente, para que possamos confirmar se esses objetivos são, realmente, os objetivos que queremos perseguir para buscar nossas realizações.
Identifique seus objetivos de longo prazo, estes são os principais orientadores de suas realizações pessoais e profissionais.
Aproveitem o artigo completo do Dan Ariely.
Dan Ariely: Desafiando a lógica no trabalho
Economista comportamental e autor do best-seller "Positivamente irracional: os benefícios inesperados de desafiar a lógica em todos os aspectos" abriu a tarde do Fórum de Gestão e Liderança com a pergunta: qual o modelo para pensarmos o mundo de forma diferente?
Com muito bom humor, Ariely brincou com a plateia do Fórum HSM de Gestão e Liderança 2011, ao leiloar uma nota de R$ 100,00. Os lances deveriam ser feitos de dez em dez Reais e as regras eram claras: o lance mais alto leva a nota e o segundo mais alto não leva nada. “Quanto você vai pagar?”, perguntou. E a brincadeira, que parou em mais de cento e cinqüenta Reais, teve como objetivo principal mostrar ao público o quanto as pessoas insistem em continuar investindo em fundos perdidos.
“No início já estava claro que a estratégia não era boa. O desejo de não pensar e de continuar adiante faz com que as pessoas queiram continuar. Não há regra para parar. E no mercado não é diferente”, explica.
A última vez que Dan Ariely esteve nos palcos da HSM do Brasil, falou da irracionalidade com o foco do ser humano. Hoje o professor ficou mais concentrado no ambiente de trabalho. Ele mostrou a imagem de duas mesas lado a lado, uma com eixo horizontal e outra vertical, provocando grande ilusão de ótica nos participantes. “Qual é maior?”, questionou.
Ariely ponderou que apesar das duas serem iguais, o interessante sobre ilusões visuais é que neste caso podemos provar que as duas têm o mesmo tamanho. “Se você não acredita, dá para medir e provar”. Ele explica que de alguma forma o cérebro filtra algo do mundo exterior de forma errada, e ainda assim temos que confiar na informação do cérebro. “Este tipo de ilusão funciona para todos. O mesmo princípio acontece quando tomamos decisões”.
Ele explicou que os erros na tomada de decisão são como ilusões de ótica. “Temos o mecanismo do cérebro programado para termos uma visão, e ainda assim temos vieses sistemáticos na maneira de enxergar e de decidirmos também”.
Modelo de trabalho
Dan Ariely acredita que muitos pensam que o nosso modelo de trabalho ideal seja aquele em que as pessoas possam descansar. “Mas as pessoas precisam de motivação, então elas são pagas para trabalhar e podem descansar. Logo, elas odeiam trabalhar. Então precisamos estruturar o modelo de incentivos”, explica ainda fazendo graça com o exemplo, e comparando-o aos experimentos que realizaram com ratos em um labirinto. “Até os ratos gostam de trabalhar, e 199 de 200 deles trabalhariam por comida”, defende.
Ele citou o exemplo de livros de alpinistas, que retratam, em sua maior parte, as dificuldades para se chegar ao cume. “Eu escalei o Himalaia e achei que seria uma maravilha. Quando eu cheguei ao topo, queria descer o mais rápido possível”. Ele explica que ainda assim, apesar das experiências desagradáveis, você não pensa em felicidade. “Maximizar o prazer é legal, mas não precisa ser a motivação de uma vida”, justifica.
Ariely usa o exemplo de um alpinista que fica um mês em escalada sem chegar ao cume, para explicar a frustração de não chegar ao fim de um trabalho. “É o chegar ao fim que define toda uma experiência e faz com que chegar ao fim seja uma experiência legal”. E chama a atenção para pensarmos nas pessoas que querem extrair algo da vida além de felicidade. “Temos que buscar um significado”.
Portal HSM
05/04/2011
Leia mais:
Dan Ariely: O significado do trabalho
Veja a cobertura completa do Fórum HSM de Gestão e Liderança 2011
Comentários