A
primeira pergunta que precisa ser respondida é: Você é a melhor opção para
ocupar a função que você deseja?
Detalhando
um pouco mais, você está preparado/a, nos aspectos técnicos e comportamentais,
para ser promovido para a função que você deseja?
Você
é a referência no assunto? As pessoas que decidem (stakeholders) sabem do seu
preparo e dos resultados que você ajudou a construir?
Uma
auto-avaliação criteriosa é muito importante nesta hora, pois pode fazer com
que você identifique seus pontos de destaque e os pontos a serem melhorados, de
uma forma bastante profissional.
1.
Quais são as competências e comportamentos que
são exigidos para ocupar a função que você deseja?
Listar todas as competências e comportamentos e fazer uma
auto-avaliação de quais pontos você domina e quais os pontos precisam ser
desenvolvidos;
Traçar
um plano de ação para desenvolvimento destas competências e comportamentos;
Aqui
chamamos de avaliação e elaboração de um plano de ações para desenvolver as
competências e comportamentos, que precisam ser desenvolvidas, para que você
seja considerado/a apto/a em termos técnicos e comportamentais para a função
desejada.
Partir
para a ação. Executar o plano para obter as competências e comportamentos.
2.
Quem são os stakeholders que decidirão e
aceitarão a recomendação do seu nome para a função que você deseja;
Listar os nomes de todas os/as profissionais que darão sua
opinião e endossarão seu nome para a função desejada; Aqui incluem-se os
decisores diretos (líderes diretos, superiores, diretores) e os indiretos
(secretárias, assistentes e demais influenciadores dos stakeholders diretos);
Identificar, através de uma autocrítica, se estas pessoas decisoras
tem:
·
Influência na decisão: Forte, Relativa ou Fraca;
·
Proximidade com você: Próximas, mais ou menos ou
distantes;
·
Te enxergam positivamente, neutras ou
negativamente;
·
Como trabalhar, individualmente, para manter ou
recuperar sua imagem junto à estes stakeholders/decisores.
Aqui,
neste caso, estamos falando da articulação política junto aos decisores.
Articulação
política sim, ou seja, mostrar para os decisores sua preparação, conhecimento e
valor que será agregado na função, com você no comando.
Empresas
públicas e privadas são políticas em diferentes graus. Em ambos os casos
conotações políticas influem na evolução profissional dos colaboradores, por
isso fica mais destacado o nosso entendimento do que está em nossas mãos, sob
nossa responsabilidade, (nos capacitarmos e trabalharmos na articulação) e o
que não está em nossas mãos (a decisão que quem ocupará a posição).
Em
qualquer dos casos (empresas públicas ou privadas) vamos focar em desenvolver e
trabalhar nas atividades e ações que estejam sob nossa responsabilidade, depois
buscar o reconhecimento, reforçando como podemos ser a melhor opção para a função desejada, dentro ou fora da empresa que
nos encontramos.
Estes
2 ítens estão sob sua responsabilidade, pois você pode se capacitar e se
articular para ser considerado para a função desejada.
Não
está sob sua responsabilidade e influência a sua nomeação para a função
desejada, pois depende de uma série de pontos como disponibilidade de vaga e da
aceitação dos vários decisores/stakeholders.
Porém
sua preparação e articulação serão decisivas para que você seja considerado.
No
caso de você não ser escolhido/a para a função desejada, por qualquer motivo
(que é muito bom entender o porquê, através da auto-análise, autocrítica e
leitura do ambiente), você, tendo feito sua parte na sua capacitação, estará preparado/a
para esta função desejada em outro lugar da empresa ou em outro lugar no mercado
de trabalho que tenha a função igual ou similar à função desejada.
A
idéia está em trabalhar em todos os pontos que estejam ao seu alcance,
desenvolvendo as competências e comportamentos necessários, além da articulação
política junto aos decisores.
O foco está em trabalharmos para sermos a melhor
opção para a função que estamos buscando e, no
caso da intenção em nos mantermos na função, também sermos a melhor
opção.
Sucesso!
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