Pessoal.
Boa tarde!
Espero que vocês estejam bem.
Fui convidado a falar para os alunos da área de Marketing da Universidade Metodista, no Campus de São Bernardo.
Foi registrado desta forma no jornal da Metodista.
Abraços!
Floro
Candidato com planos para 10 anos na carreira sai na frente, afirma consultor
Houve épocas em que um currículo bem encorpado enchia os olhos dos selecionadores, outras em que uma apresentação enxuta das competências tinha mais peso do que enumerar passagens por inúmeros cargos, e outras ainda em que a performance em dinâmicas de grupo valia mais do que cursos feitos no exterior. Agora é a vez de o candidato mostrar que tem um planejamento para até 10 anos na carreira, além de ser muito “in” receber indicação de quem já está na empresa que se quer trabalhar ou para ser promovido.
“Hoje as empresas não exigem que se fique 20, 30 anos em um emprego. Mas é cada vez mais comum nas entrevistas perguntarem o que você quer ser ou onde quer estar daqui 10 anos”, aponta o consultor José Floro Barros, diretor da Floro Gerenciamento de Carreiras, que falou dia 4 último a alunos de Marketing da Universidade Metodista. Ele é enfático nessas duas vertentes: quem traça uma linha cronológica de médio prazo para a vida mostra que sabe planejar-se, o que as empresas apreciam, e quem estabelece relações de confiança no ambiente de trabalho consegue estruturar um bom networking.
“Pelo menos 95% das movimentações profissionais atualmente são feitas por indicação interna. Quando as vagas aprecem na internet ou nos jornais, é porque não houve recomendações na empresa e, portanto, a concorrência ficará muito maior com a abertura para o mercado. Daí vem a importância de se relacionar bem no ambiente onde se trabalha, porque uma promoção ou uma transferência podem ser encorajadas por colegas que confiam em você. Não significa que são amigos, mas que confiam em você”, reforça José Floro.
Networking não é só carisma. Pesam também na projeção de um profissional a competência e se fazer percebido pelos superiores. Não adianta medir força com chefes prepotentes. A saída é ser colaborativo e ajudá-los a atingir as metas da empresa, por exemplo. “Mas se o chefe roubar suas ideias e não te der crédito, comece a procurar outro emprego”, diz o gerenciador de carreiras.
Competência está muito relacionada à comunicação, ensina ele. Fazer-se bem entender é fundamental para evitar retrabalhos ou equívocos que comprometem os negócios do empregador. “Na dúvida, pergunte se a pessoa entendeu bem, porque não basta você dominar uma tarefa e o outro não”, afirma José Floro.
Competência está muito relacionada à comunicação, ensina ele. Fazer-se bem entender é fundamental para evitar retrabalhos ou equívocos que comprometem os negócios do empregador. “Na dúvida, pergunte se a pessoa entendeu bem, porque não basta você dominar uma tarefa e o outro não”, afirma José Floro.
Sem jogo de adivinhação
Falar em gestão de carreira para daqui 10 anos é algo novo no Brasil, sobretudo nas gerações Y e Z extremamente ansiosas e desapegadas de fincar raízes por muito tempo em uma mesma empresa. Mas planejar é bom em qualquer ocasião e idade, porque significa antecipar o que pode acontecer e evitar o jogo de adivinhações.
O gerenciador de carreiras José Floro sugere três passos: 1 – Analisar o momento atual (no que sou bom, que assunto domino?) para avaliar não apenas cenários promissores, mas também inevitáveis dificuldades. 2—Estabelecer a linha cronológia para direcionar recursos físicos e financeiros ao objetivo. Exemplo: se quer ser gerente de autopeças, analise quais suas habilidades para liderar equipes e quais cursos capacitam para o aprimoramento da profissão. 3 – Identificar as competências necessárias para alcançar o objetivo (quais especializações fazer, que livros ler etc).
Mais competência, mais tarefas
Mas há vida além do trabalho, adverte José Floro. Por isso, um planejamento de carreira não envolve apenas performance profissional. É preciso atenção para a vida pessoal, buscando ser alguém melhor a partir da autocrítica de atos e omissões, da revisão de ações que afastam pessoas próximas. Da mesma forma, é necessário planejar o tempo disponível para a família – valorizando a qualidade e não a quantidades de horas juntos -- e para os cuidados com corpo e mente.
“Todos acham que ao chegar ao cargo de CEO vão trabalhar menos. Ao contrário, as tarefas mais pesadas recaem sobre quem tem mais competência”, alerta o consultor, sugerindo buscar sempre bem-estar físico e espiritual.
Finalmente, um quarto elemento do planejamento de carreira deve contemplar a vida social. Melhorar o ambiente onde se trabalha é o primeiro passo para se estar bem e estruturar a tão almejada rede de networking, ensina José Floro. Ele recomenda também a dedicação a trabalhos voluntários. “Depois de esse planejamento estar pronto, leia-o todos os dias. É bom para implementar as ações e até antecipar decisões”, diz. No www.floro.com.br é possível baixar gratuitamente um Projeto de Vida e Carreira.
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