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Pessoal,

Muito bom dia!
Entrevista com o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, concedida à Maria Cristina Frias sobre s perspectivas para este ano de 2017.
Vejam que interessante e preparem-se para um grau de exigência maior da performance individual dos profissionais.
Em alguns momentos coloco meus comentários em azul. Comentário do Floro:

Volta do crescimento não será voo de galinha, diz presidente do Bradesco

Leticia Moreira - 19.nov.2009/Folhapress
Presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, vê 'condições estruturais' para queda de juros
Presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, diz que volta do crescimento não será voo de galinha

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Na chegada a Davos para participar do Fórum Econômico Mundial, que começa oficialmente nesta terça-feira (17), Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente do Bradesco, disse que o banco projeta um crescimento de 2,3% do PIB (Produto Interno Bruto) em julho de 2018 em relação a julho deste ano.
"Não será voo de galinha desta vez", afirma.
O executivo observa que começa a cair o endividamento das empresas, que foi mais forte que o das pessoas físicas, e que há sinais de melhora da economia.
Trabuco, no entanto, faz um alerta: que o governo agilize as concessões em infraestrutura. "É o setor que mais pode gerar emprego para a sociedade brasileira."

Comentário Floro: Redução do endividamento suscita entendermos voltar a investir (empresas) e voltar à comprar (pessoas físicas). Uma retomada da economia começa por aí!
*
Folha - O banco começa a ver sinal de alguma recuperação da economia? Há recuo da inadimplência?
Luiz Carlos Trabuco Cappi - O sentimento que a gente tem é que, realmente, o pior ficou no passado. Os anos de 2014, 2015 e 2016 foram marcados por recessão séria, que significou uma queda acima de 8% do PIB.
O complemento desse cenário de crise é o número de desempregados, que bateu a marca recorde de quase 13 milhões. Ocorre um ciclo duro de crédito quando o PIB é recessivo e a alta taxa desemprego faz com que a renda média caia, assim como a capacidade de endividamento.
A queda do PIB ao redor de 8% é um fato, mas também é verdadeiro que a renda média do assalariado brasileiro tenha caído acima de 12%, em decorrência do alto desemprego.
O governo Temer tem hoje uma situação melhor do que encontrou quando tomou posse, pois teve balanço de realizações positivo, sem espaço para heterodoxias e inovações. Quando existe deficit público do tamanho do enfrentado pelo Brasil, não se tem alternativa, ou o deficit é coberto ou o crescimento não virá, e, se esse crescimento viesse por medida fantasiosa, seria um voo de galinha, coisa que não acontecerá.
Este é um ano que valerá por dois. No primeiro semestre, colheremos a repercussão do processo recessivo e ainda teremos algumas tensões. Já no segundo semestre, o PIB começará a reagir, uma vez que o sistema produtivo acumulou capacidade ociosa muito grande e poderá começar a irrigar a economia.
Comentário Floro: Uma retomada da economia exige dos profissionais um engajamento e um aumento de performance, pois as empresas precisam sentir a retomada pelos resultados. Só depois de sentir o crescimento dos resultados é que as empresas aprovam a contratação de profissionais para ajudarem nos resultados.

Qual sua expectativa para as reformas?
A reforma da Previdência está sendo bem encaminhada. E, quanto à trabalhista, não se cogita tirar direitos trabalhistas, mas criar incentivos ao mercado de trabalho.
Comentário Floro: Como os encargos trabalhistas são altos, a exigência de melhoria de performance dos que estão atuando são ainda maiores.

As concessões não estão demorando muito para sair?
Essa é uma área que talvez a gente alertasse para o fato de que é necessário um senso de urgência.

Havia necessidade de começar as privatizações só depois de o governo ter avançado no lado fiscal e de o juro ter caído?
As concessões estavam embasadas no modelo que administrava de uma maneira muito dura a taxa de retorno. Para compensar a taxa de retorno menor, o que se fazia? Dava crédito subsidiado. Com a crise do Estado, esse modelo implodiu. As concessões terão de ser feitas com investimentos privados, sim.
Não dá para imaginar você fazer uma concessão e as finanças públicas custearem, que era o modelo anterior do BNDES. Isso já está endereçado no novo papel do BNDES.
Os bancos privados vão ter condição de participar?
Sim. Se o governo perseguir os objetivos que tem, o nível de confiança no mercado de capitais vai aumentar.
Existem recursos no mundo de sobra para financiar os projetos. O mundo está em busca de boas oportunidades. O investidor internacional não esqueceu o Brasil.
Em 2016, tivemos mais de US$ 60 bilhões de investimento direto estrangeiro porque o investidor estrangeiro vê no Brasil uma boa oportunidade.
A situação é difícil, em certos momentos é dramática, mas a visão do PIB brasileiro é otimista.
Comentário Floro: Vivemos uma crise política, onde está em nossas mãos propor mudanças, avaliando mais a índole dos nossos representantes politicos e exigir deles o cumprimento dos programas propostos.

Qual expectativa do Bradesco para o PIB?
É de 2,3% em julho de 2018, em relação a julho de 2017.
A liderança é tema aqui em Davos neste ano. Mas tem de ser uma liderança protagonista. Há senso de urgência. O desemprego chegando aos 13 milhões. Qual o setor que mais vai gerar mais emprego para a sociedade brasileira? É o da infraestrutura.
Comentário Floro: Crescimento do PIB acima de 2,0% mostra uma parada das demissões. Temos que fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para que o PIB cresça acima de 4% para que as empresas comecem a ter uma contratação de profissionais que se inicie uma redução do alto índice de desemprego. 
Vamos fazer a nossa parte (nosso melhor), escolher bem nossos representantes e contribuirmos com a construção do futuro.

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