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Gerenciamento de carreira - Parte 3

A GESTÃO DA SUA CARREIRA


Estamos apresentando este roteiro de Gerenciamento de carreira, em 6 partes.

1a Parte:
Introdução e Exercitando a decisão. Publicado dia 16/01/2010

2a Parte:
Assumindo o controle de sua vida e carreira e Estrutura de um Planejamento de vida e carreira - Etapa 1 - Autoavaliação e Auto-conhecimento. Publicado dia 19/01/2010.

3a Parte:
Autoconhecimento; Conceituação do Planejamento Estratégico aplicados à sua carreira; Pontos fortes e pontos de melhorias; Identificação das oportunidades e ameaças. Publicado dia 22/01/2010

4a Parte:
Estrutura de um Planejamento de vida e carreira - Etapa 2; Planejamento dos objetivos de longo prazo;

5a Parte:
Estrutura de um Planejamento de vida e carreira - Etapa 3; Metas de curto prazo;

6a Parte:
Estrutura de um Planejamento de vida e carreira - Etapa 4 e subsequentes; Gerenciamento de carreira.
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3a Parte:
Autoconhecimento; Conceituação do Planejamento Estratégico aplicados à sua carreira; Pontos fortes e pontos de melhorias; Identificação das oportunidades e ameaças.

Autoconhecimento


Falando de autoconhecimento, podemos exercitar, em um primeiro momento, nosso senso crítico, calibrando-o para nos auto-exigir o ponto certo, não sendo condescendente com nossas cobranças internas, nem extremamente exigente, que possam nos levar onde temos a intenção de chegar.

Autoconhecimento consiste em entender como reagimos frente às diversas situações em nosso dia-a-dia. Reagimos às situações de uma forma quando estamos vivenciando calmarias e, para as mesmas situações, reagimos muito diferentes quando estamos em situações de stress. Identificamos pessoas que reagem da mesma forma em situações normais e em situações sob stress.

Aqui não analisamos se estas reações estão certas ou erradas, pois isso faz parte da nossa personalidade. Neste caso procuramos entender apenas, como reagimos em ambos os casos.

Como estamos falando sobre personalidade, fica mais fácil entender os motivos que nos levam sentirmos desconfortos com algumas pessoas e termos mais proximidade com outras pessoas.

Podemos também utilizar ferramentas disponíveis no mercado, para confirmar nossa avaliação de aprofundar sobre este autoconhecimento, que será a base para uma alavanca da projeção que iremos trabalhar daqui para frente.

As ferramentas de análise, que devem ser realizadas por pessoas capacitadas, nos permitem entender melhor o que nos motivam para o trabalho, nossos estilos de comunicação e nossos estilos pessoais, entendendo como reagimos, nós e as outras pessoas, às diversas situações em condições normais ou em situações sob stress.

Estas ferramentas, encontradas no mercado, nos ajudam a entender as sensações e transformar em ações, os pontos que decidimos precisar de alterações e ajustes de nossas atitudes.

Quando começamos a entender melhor como nós funcionamos, fica mais fácil entender as diferenças que encontramos nas pessoas que nos cercam.

Este entendimento, trabalhado com maturidade, nos trás à tona a compreensão de que sabendo sobre as diferenças entre as pessoas, não irá resolver todos os nossos problemas que enfrentamos em nossa vida pessoal e profissional, porém nos permite estabelecer expectativas dentro da realidade que vivemos, ou promover as alterações necessárias nas estruturas que nos cercam para que o ambiente em que vivemos esteja equilibrado.

Neste momento estamos avaliando alguns pontos muito importantes:

Conceituação do planejamento estratégico, aplicados à sua carreira.

Pontos fortes e pontos de melhorias.

Recomendo o livro: Descubra seus pontos fortes, escrito por Marcus Buckingham e Donald O. Clifton, Ph.D., publicado pela Editora Sextante, em 2008.

São estes pontos fortes que direcionarão seu caminho. Devemos dedicar nossos esforços para reforçar os pontos, competências e características que nos diferenciam dos demais profissionais.

Evidente que devemos saber os nossos pontos de melhorias, porém devemos avaliar quais desses pontos de melhorias nos prejudicam, nos impedem de crescer, dentro de nosso caminho de evolução, depois decidimos o esforço que precisamos colocar para minimizar esses pontos.

Os pontos fortes e os pontos de melhorias estão sob nosso controle, sendo chamados de fatores internos, que dependem dos indivíduos. Devemos consolidar e aprimorar nossos pontos fortes e trabalhar no desenvolvimento de nossos pontos que precisam de melhorias e que nos atrapalham.

Comece com uma autocrítica sobre estes pontos.

Como sugestão lembre-se dos elogios, feedbacks e avaliações que recebeu em seu ambiente de trabalho nos últimos tempos;

Lembre-se também dos comentários (elogios e reclamações) que seus familiares, amigos, pessoas próximas e seus contatos.

Identificando seus pontos de melhorias:

Melhorias técnicas: O que precisa aprender ou saber mais para que seja mais eficiente e eficaz nos trabalhos que desenvolve;

Melhorias comportamentais: Lembre-se dos comportamentos que não gosta em você; lembre-se das reclamações que fazem de você em sua casa, na empresa e entre seus amigos.

Anote todos, avalie e decida quais pontos devem ser trabalhados.

Trabalhe na identificação e avaliação de seus pontos mais fortes e pontos de melhorias (Tabela 4, Tabela 5 e Tabela 6).


Tabela 4 – Autoconhecimento (Pontos fortes e Pontos de melhorias): Esferas pessoal, social, familiar e físico-lazer;

Tabela 5 – Autoconhecimento (Pontos fortes): Esfera Profissional;

Tabela 6 – Autoconhecimento (Pontos de melhorias): Esfera Profissional.


Identificação das Oportunidades e Ameaças.

Estes são fatores externos, fora de nosso controle.

Chegada de novos concorrentes no mercado; Concorrentes lançando produtos melhores e mais competitivos; Novas tecnologias, etc...

Profissionais melhores preparados para a função onde atuamos; Perda do emprego; Novas frentes e novas áreas de trabalho estão também fora de nosso controle.

Reputo que a forma como as Oportunidades e as Ameaças nos aparecerão, dependem apenas de estarmos ou não preparados para enfrentar a situação.

Se estivermos preparados, reforçando nossos pontos fortes, temos grande chance de entender que estamos mais perto de perceber a situação como oportunidade.

No caso de não conseguirmos identificar os pontos de melhorias, à tempo, temos grandes chances de estarmos mais perto de perceber a situação como ameaça.

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