Pular para o conteúdo principal

Planejamento de aposentadoria

Pessoal,
Fui convidado para descrever um pouco sobre planejamento de aposentadoria para médicos. Descrevemos um pouco sobre as etapas e as fases que se passam com os profissionais.
Cemente, passe sua opinião.

Um abraço!
Floro

Planejamento da aposentadoria deve ir além da questão financeira


A aposentadoria assusta e, assim, não é tratada com a naturalidade que deveria ter. É o que afirma José Floro Barros, consultor da Floro Gerenciamento de Carreiras. Isso é consequência do receio por se estar perdendo status (como o sobrenome profissional) e poder aquisitivo, tendo entre eles um elemento comum: a falta de preparação para esse período da vida.

E, é importante frisar, esse preparo não deve ser iniciado somente quando nascem os filhos ou o médico começa a passar por mais mudanças na carreira. “O ideal é pensar neste assunto já nos início da carreira profissional, assim há um período muito maior de ‘poupança’”, observa o especialista.

Garantir a segurança financeira depois que o jaleco for pendurado, segundo o consultor, não pode ser a única preocupação dos profissionais de saúde no momento da aposentadoria: “a definição econômica é imprescindível para que o médico possa manter seu padrão de vida, mas é preciso planejar também as atividades que serão desenvolvidas depois de concluída a jornada profissional”

“Depois dos 45 anos, os profissionais começam a se dedicar ao planejamento financeiro, porém, deixam de lado a análise sobre o que vão fazer com o dinheiro e o patrimônio acumulados. E é essa dedicação à pós-aposentadoria que trará um conforto com relação ao término de atividades profissionais que proporcionam realização. A grande maioria dos que pensam em se aposentar não quer parar de trabalhar”, diz Floro.



Com a aposentadoria em mente, como profissionais sem renda mensal fixa devem investir?



Segundo o especialista, o primeiro ponto a ser observado sobre as finanças de médicos, cujo faturamento varia a cada mês, é a necessidade de manter uma disciplina. É preciso estipular um valor mínimo e trabalhar para realmente guardar esse montante e aplicá-lo, por exemplo, em previdência privada.

No que diz respeito a investimentos visando a aposentadoria, Floro afirma que dependem do que cada um pensa e oferece conselhos para diferentes perfis:

• Para investidores mais conservadores: “plano de previdência privada de instituições financeiras sólidas. A rentabilidade não é das mais atrativas, porém, apresentam mais solidez no longo prazo. Esses fundos têm uma taxa de administração que também drena os rendimentos e são recomendados para pessoas que não apresentam uma disciplina mais rígida”, ressalta o consultor;

• Para investidores mais arrojados: “aqueles que gostam de se aventurar mais, e aqui estamos falando apenas dos ‘valores dedicados à aposentadoria’, recomenda-se fundos de ações, ações, imóveis e outras modalidades de risco. São mais arriscados, mas apresentam maior rentabilidade, exigindo mais dedicação de tempo. Esta forma de investimento não garante uma perpetuidade dos valores que serão revertidos durante o período de aposentadoria”, observa o especialista.

É preciso levar em conta que a prioridade, tendo a aposentadoria em vista, é obter uma segurança financeira. Assim, os médicos devem atentar para o equilíbrio entre poupar e investir. A segunda modalidade só deve ser colocada em prática quando houver rendas excedentes. “Devemos passar para o nível de investimento apenas depois de suprido o básico para vivermos e estarmos preparados para a aposentadoria”, completa o consultor.



É preciso algum conhecimento financeiro para lidar sozinho com planejamento da aposentadoria



Floro faz a constatação de que profissionais de saúde, em geral, não têm muita afinidade com números. E, para que seja possível cuidar do planejamento da aposentadoria sem ajuda externa, é preciso algum conhecimento da área financeira. “Saber de questões básicas, como taxa de juros, taxa de juros compostos, valor presente, valor futuro e parcelas é o suficiente para se realizar um trabalho nesse sentido. Existem diversos livros de planejamento financeiro pessoal que podem ajudar”, orienta o consultor.



Mas, em muitos casos, afirma o especialista, a ajuda de um profissional que se utilize de metodologias simples e orientativas pode ser útil até mesmo no sentido de desmistificar as ações iniciais e permitir que as ferramentas disponíveis no mercado sejam usadas de maneira mais clara pelos médicos.

“O médico pode buscar esses profissionais nos seus círculos de confiança; nos livros sobre o tema - ao contatar os autores- ou por recomendações de amigos. Aconselha-se entrevistar três ou quatro consultores para analisar a metodologia que será utilizada. Também deve-se avaliar a empatia. A confiança inicial é muito importante porque essas pessoas terão acesso a situações bastante particulares”, conclui Floro.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Carreira interna x Carreira externa

Bom dia! Espero que tudo esteja bem com vocês. Primeiramente quero discutir um pouco a definição desses conceitos: Carreira interna: Como você enxerga sua carreira. A carreira vista por você, de uma forma continuada, como você enxerga sua carreira através do seu retrovisor, como foi seu desenvolvimento e crescimento profissional; Agrega-se aqui suas expectativas de carreira para os próximos anos; Carreira externa: Como a empresa enxerga você, enquanto você faz parte de seu quadro de funcionários; Esta forma de enxergar é momentânea e finita, enquanto fazemos parte da empresa; Quando falamos em planejamento de carreira, minha visão está direcionada para pensarmos em como estamos evoluindo e onde queremos chegar em nossa trajetória, avaliando e enxergando do ponto de vista de nossa carreira interna. É interessante que durante o tempo em que estejamos nas empresa, sob a avaliação e expectativa da empresa, possamos estar alinhados com essess objetivos. Isso passa pela incorp...

Componentes da sua empregabilidade

Olá, Bom  ter você por aqui! Muito bom avaliar com está sua empregabilidade. Podemos discutir o conceito de empregabilidade como sendo o quanto o mercado, de uma forma geral, quer você prestando os seus serviços.  Profissionais com alta empregabilidade, teoricamente, passam pouco tempo fora do mercado, estando constantemente sendo requisitados, convidados e assediados para que venham a fazer parte da equipe interessada. Vamos propor aqui 2 perguntas básicas para buscamos o entendimento referente à sua empregabilidade: 1. Quantos convites para trabalhar você recebeu no último ano? 2. Caso você seja desligado de sua empresa atual, quanto tempo você imagina que demora para voltar a ocupar uma outra posição no mercado de trabalho? Aprofunde a avaliação das respostas às perguntas acima, avaliando como está sua visibilidade no mercado de trabalho. Vamos propor as componentes da empregabilidade :           Componentes ...

Propulsores da carreira

A primeira pergunta que precisa ser respondida é: Você é a melhor opção para ocupar a função que você deseja? Detalhando um pouco mais, você está preparado/a, nos aspectos técnicos e comportamentais, para ser promovido para a função que você deseja? Você é a referência no assunto? As pessoas que decidem (stakeholders) sabem do seu preparo e dos resultados que você ajudou a construir? Uma auto-avaliação criteriosa é muito importante nesta hora, pois pode fazer com que você identifique seus pontos de destaque e os pontos a serem melhorados, de uma forma bastante profissional. 1.      Quais são as competências e comportamentos que são exigidos para ocupar a função que você deseja? Listar todas as competências e comportamentos e fazer uma auto-avaliação de quais pontos você domina e quais os pontos precisam ser desenvolvidos; Traçar um plano de ação para desenvolvimento destas competências e comportamentos; Aqui chamamos de avaliação e elab...