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As pessoas que convivem com você te enxergam como confiável?

Pessoal,


Muito boa tarde!

Espero que vocês estejam bem.

Já comentamos em artigos anteriores, sobre a pesquisa das melhores empresas para se trabalhar. O foco da pesquisa busca uma avaliação do ambiente que engloba 5 grandes áreas, a saber:

Credibilidade (20%); Respeito (20%); Imparcialidade (20%);

Orgulho (20%);

Camaradagem (20%).

Orgulho refere-se à importância que a empresa tem na sociedade e o quanto é bom dizer para os/as amigos/as, que trabalha naquela empresa;

Camaradagem refere-se ao entrosamento entre os funcionários, de uma forma geral e o ambiente de trabalho;

Quanto aos quesitos credibilidade, respeito e imparcialidade, que, juntos, respondem por 60% de os funcionários gostarem ou não de trabalhar na empresa, recaem tudo sobre a imagem que temos de nosso chefe (gestor, gerente, diretor, etc...) direto.

Quero reforçar aqui o quanto a postura do “chefe” afeta diretamente na visão que o funcionário tem sobre a empresa.

Aqui também quero pegar um gancho na credibilidade.

Estou lendo um livro (A velocidade da confiança; Stephen M. R. Covey) e quero dividir a mensagem com vocês.

O livro trata da confiança entre as pessoas.

Uma frase citada por Tom Peters, consegue mostrar a relevância da confiança nos dias de hoje:

A técnica e a tecnologia são importantes, mas conquistar a confiança é a questão-chave desta década. (Tom Peters)

Se perguntarmos sobre as pessoas que convivem com você, rapidamente, você consegue classificá-las nas pessoas confiáveis e nas pessoas não confiáveis, eu diria, sem ter nenhuma dificuldade. Temos claramente definidas, de acordo com nossos conceitos internos, em quais pessoas confiamos e em quais pessoas não confiamos.

E se perguntarmos para as pessoas que convivem com você, se você é confiável? Qual seria a resposta? Em que lado você estaria, nos confiáveis ou no não-confiáveis?

Se conseguirmos fazer uma avaliação imparcial, sobre nossa imagem de confiabilidade, o que não muito fácil, pois quando julgamos as outras pessoas, avaliamos seus atos e quando julgamos a nós mesmos, avaliamos nossas intenções, podemos ter uma ideia mais clara de como somos vistos.

Para ajudar a entender como você é visto/a, vamos falar um pouco sobre como podemos avaliar os pontos que integram a imagem da confiança, avaliando 4 dimensões:

1. Integridade – Praticar o que se prega; Ser coerente; Ter coragem de agir de acordo com seus valores e crenças; Aqui é que aparecem a grande maioria das violações da confiança;

2. Intenção – Nossos motivos, nossas agendas pessoais (o que buscamos?) e com o comportamento decorrente; Motivos claros e fundamentados em benefícios mútuos;

3. Capacitação – Habilidades, talentos, atitudes, destreza, conhecimento e estilo que inspiram confiança, ou seja, os meios que empregamos para gerar resultados; Capacidade de estabelecer, consolidar, estender e recuperar a confiança;

4. Resultados – desempenho em realizar as coisas certas, nos permite desenvolver uma reputação positiva.

As duas primeiras dimensões são relativas ao caráter das pessoas.

As duas últimas dimensões são questões de competências das pessoas.

A visibilidade de ser uma pessoa confiável passa pela composição das 4 dimensões, com pesos equilibrados.
Nos ambientes em que integram relacionamentos construídos à base de confiança, conseguem os resultados com as ações mais rápidas e com custos menores.
Esta é uma forma de avaliarmos se estamos conseguindo mostrar nossa imagem de confiabilidade.

Caso esteja escorregando em alguma dimensão, trabalhe rápido.

Vale uma frase do Albert Einsten: Não confie nas questões importantes de quem quer que seja negligente com as verdades nas questões pequenas.

Sucesso!

Floro

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