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O que fazer com o seu chefe?

Pessoal,
Muito boa tarde!
Espero que vocês estejam bem.

Guilherme Tossulino escreveu em 2010 um artigo que levanta um tema interessante de como se comportar com o chefe.
Tem razão o Guilherme que existe muito poucos artigos sobre o assunto.

Coloco meus comentários em azul:


Tenho um chefe. E agora?


Comentário Floro:
Difícil saber como nos comportarmos diante dos chefes. Na dúviva, podemos aplicar os valores que aprendemos em casa, respeitando, não só o chefe, mas todos os que fazem parte da equipe e da empresa.

Muito se fala e se escreve de como ser um líder, um bom gestor e um chefe impecável. Mas como um jovem deve se comportar ao ser liderado? Como respeitar o gestor ou aprender com o chefe? Disso, pouco se encontra.

Comentário Floro:
Realmente, na escola não somos preparados para lidar com os diversos tipos de chefes; Agora estamos buscando aproximar os alunos do mercado de trabalho, falando sobre desenvolvimento da carreira, mercado de trabalho e empregabilidade.
Algumas regras básicas: para aprender, devemos escutar mais; avaliar o que estamos ouvindo e decidirmos internalizar o conhecimento. Isso vale para as competências técnicas e para os comportamentos, que são tão importantes (ou mais) que as competências.


  Todos sabemos que a variedade de tipos de líderes é grande e não cabe a esse post caracterizá-los. E a variedade de liderados? Bem, essa é maior ainda.
Comentário Floro:

O diferencial de um líder está em conhecer, com mais detalhes, seus liderados. Educação e respeito é imprescindível para todos os tipos de perfil.
O mesmo não acontece com a motivação e a forma de estimular, individualmente, os profissionais. Cada profissional tem suas motivações e suas principais competências (técnicas e comportamentais), as quais bem percebidas pelos gestores, os resultados serão otimizados.
E quanto aos liderados?
Da mesma forma, percebermos como os líderes reagem, podemos entender a melhor forma de alinhar nossa comunicação.
Os perfis de comunicação das pessoas são:

Reflexivos: Pessoas que refletem muito antes de iniciar uma atividade, pensando muito nos impactos que cada uma das alternativas possíveis, podem causar; São pessoas muito criativas, mas não são muito confortáveis com prazos apertados;

Racionais: Pessoas muito estruturadas e muito detalhistas, buscando informações concretas e fatos que suportem as ações que serão tomadas;

Afetivos: Pessoas muito preocupadas em proteger os relacionamentos entre a equipe, buscando estar à frente da equipe para que os profissionais não sejam distratados por outras áreas. Tende a ser bairrista super protegendo sua equipe;

Pragmáticos: Profissionais que são muito realizadores, não procurando obter muitas alternativas de soluções para iniciar um projeto. Estes profissionais trabalham muito bem sob pressão e estão muito preocupados com os resultados. 

Quando conseguimos perceber como são os perfis das pessoas que convivem conosco, temos mais facilidade para interagirmos, ajustando a comunicação em qualquer nível.

Com a atual Geração Y e suas fortes características, ressalta-se sempre a capacidade de liderança e a vontade de fazer tudo diferente. Mas nem todos os membros dessa serão líderes. Nem todos têm aptidão para serem um dia chefes de equipes. Serão uns fracassados e perdedores? Claro que não.
Comentário Floro:

Vejo sim representantes da geração Y, sendo muito bem preparados e com inteligência privilegiadas. Falando um pouco da inteligência emocional, inteligente é quem articula a melhor solução e não impõe a sua solução.
Todos podem aprender a serem líderes, não iniciando-se com ser chefe. Um líder cria uma imagem de confiança e credibilidade, depois ser ou não chefe, é uma decorrência.

Desde crianças somos treinados para sermos liderados. Nascemos sem saber ler, escrever, falar, andar… Nossos pais são os nossos primeiros líderes. Mais tarde vamos então à escola, onde temos os professores, diretores, turmas mais antigas e grupos de interesse. Começamos a participar de olimpíadas escolares, jogamos em times e somos liderados pelo técnico. Na universidade temos os professores, centros acadêmicos, enfim, em todo nosso caminho até o mercado de trabalho o treinamento para sermos bons liderados é intenso.
Comentário Floro: Concordo com o Guilherme. Durante este trajeto, temos a oportunidade de iniciar nossos aprendizados de liderar. Começa, é claro, observando nossos líderes e, não apenas os imitando, mas decidindo usar os aprendizados que concoradamos e os absorvemos. Evidente lembrar que aprender o que e como não fazer, muitas vezes é muito interessante.

Com todo esse preparo, chegar ao mercado de trabalho e ter um chefe deve ser fácil, não é mesmo? Engano. Parece que tudo começa novamente.
Comentário Floro: No momento em que "ganhamos" um chefe, nossas expectativas, na entrada no mercado de trabalho, são muito altas. Nossa busca por relacionamentos de confiança, o que vale para todos os níveis, é que nos posicionam com diferenciais no mercado de trabalho;

Agora o seu chefe não tem mais tanta paciência para te ensinar e te cobra muito por resultados. Ele não se importa muito com as suas deficiências e você recebe um salário como recompensa. A indisciplina não tem tolerância e a competição perdeu o lado lúdico. O paternalismo acabou e a realidade é dura.
Comentário Floro: O comportamento dos profissionais devem independer da empresa, dos chefes e dos pares. A competência, empenho e o comportamento devem estar, sempre, presentes na formação da imagem do profissional. Esta imagem, criada desde o início da vida profissional, vai permear-se por toda sua trajetória, acrescentando-se, no caminho, mais experiência.
Ser ou não reconhecido, é outra coisa. Assistimos desmotivações frequentes quando o reconhecimento não acontece. Não havendo o reconhecimento, mesmo com um marketing pessoal bem feito, pode ser um indício de que está na hora de mudar de emprego.

Como dizia um professor da faculdade ”O mercado de trabalho é cruel”. Quem sabe já estava nos alertando sobre o que iríamos encontrar no futuro. Triste verdade. Bem, a luta por um lugar ao sol apenas começou, nós, jovens da Geração Y, temos ainda uma longa estrada pela frente. Ser melhor a cada dia é apenas uma obrigação. Pense nisso.
Comentário Floro: Provavelmente, o professor estava querendo alertar, mas é difícil passar experiências apenas falando, o aprendizado vem com a vivência na pele.
Ser melhor a cada dia é uma possibilidade muito interessante que temos de crescer pessoal e profissionalmente. Sabermos que podemos crescer em conhecimento e em comportamento é um ponto que nos desafia e nos motiva.
Uma forma que podemos garantir que estamos melhorando continuamente, está em fazermos melhor que fizemos no passado, identificando as competências e comportamentos que queremos aprimorar e melhorar.

Sucesso!

Guilherme Tossulino

Floro

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